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Bursite Trocanteriana

O que é a bursite trocanteriana?

Na parte superior e externa do osso da perna, o fêmur, existe uma protuberância óssea chamada trocanter maior. Existem algumas bolsas sinoviais nesta região, entre elas a trocanteriana, que fica sobre o trocanter maior. Por cima desta bolsa, passam alguns músculos.

A bolsa sinovial é um saco repleto de fluído que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

A bursite trocanteriana é a inflamação da bolsa sinovial trocanteriana.

Como ocorre?

O encurtamento de alguns músculos ou tendões, que passam sobre a bolsa sinovial causam uma fricção contra ela e o osso da coxa, causando inflamação. Isto pode acontecer em corridas, caminhadas, na bicicleta (quando o selim estiver muito alto), por deitar prolongadamente e exercitar-se deitado de lado, apoiando o quadril sobre superfícies duras, como o tatame ou por traumatismos repetidos sobre a região, como no judô, por exemplo.

Quais os sintomas?

Dor na região superior e externa da coxa ou quadril, que pode piorar ao andar a pé, de bicicleta e ao subir ou descer escadas.

A dor é sentida durante o movimento da coxa e maior na região sobre o trocanter maior.

Como é diagnosticada?

O médico lhe perguntará os sintomas e examinará seu quadril e coxas.

Como é tratada?

O tratamento pode incluir:

Compressas de gelo sobre a face lateral do quadril por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias – ou até que a dor passe.

Antiinflamatórios prescritos pelo médico.

Injeção de medicamentos, como cortisona, na bolsa sinovial para reduzir o edema e a dor

O uso de coxins protetores, mais macios, para que quando deitar não apóie a região afetada sobre uma superfície dura,

Evitar fechar, forçadamente, os membros inferiores passando uma perna sobre a outra, por exemplo, para não tensionar a musculatura e a fáscia sobre o trocanter.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível.

Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente.

Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.

Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.

Para voltar ao esporte com segurança, o paciente precisa conseguir realizar, progressivamente, os itens descritos na lista abaixo:

  • Possuir total alcance de movimento e força da coxa lesionada em comparação com a sã.
  • Correr em linha reta sem sentir dor ou mancar.
  • Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar.
  • Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade
  • Correr, desenhando no chão um “8” de 18 metros.
  • Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
  • Correr, desenhando no chão um “8” de 9 metros.
  • Pular com ambas as pernas sem sentir dor e pular somente com o lado lesionado sem sentir dor.

Como evitar a bursite trocanteriana?

A melhor forma de prevení-la é aquecer e alongar corretamente os músculos da parte externa superior da coxa, e uma vez compreendido o mecanismo que em você causa os sintomas, evitá-lo.

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